NOVO!! LIVRO SOBRE A TOH



CIÊNCIA SOCIAL GERAL
A REVOLUÇÃO CRIADORA: 
DE MÜLLER (TOH) A GREGORI (CSP)
WALDEMAR DE GREGORI
MARIA STELA LECOCQ MÜLLER
REVISÃO: Hamilton Carlos Pereira

Fechando 2017 com chave de ouro!

Acabo de receber a fotocópia do livro "Ciencia Social Geral - A evolução criadora da TOH - Teoria da Organização Humana (Antonio Rubbo Müller)" que terá sua primeira edição lançada em breve, do qual tive a honra de participar em pequeno trecho introdutório....

O conteúdo foi todo elaborado pelo aluno de meu pai Waldemar De Gregori (aluno mais querido por ele), o qual agradeço por tanta dedicação e por continuar este trabalho lindo de meu pai que é utilizado em diversas Universidades no exterior.... mas que, no Brasil, não é tão valorizado...

Mas enfim, depois de anos de trabalho, a homenagem está feita e será, finalmente, concretizada neste livro!

Gratidão!


PREFÁCIO

Provavelmente, este livro será visto como uma agressão aos muitos cientistas sociais, aos chefes dos departamentos universitários de cada especialidade e, aos presidentes das respectivas associações profissionais (ver uma tentativa de classificar Ciências Exatas e Sociais no Glossário).

Nada disso está nas intenções dos autores. O objetivo é oferecer princípios e ferramentas gerais para dar mais cientificidade e efetividade às muitas Ciências Sociais e Humanas, além de estabelecer uma metodologia e metalinguagem unificadora para servir de base ou ponte entre todas elas.

Os tempos que correm precisam de contribuições maiores das Ciências Sociais e Humanas em colaboração com as Ciências Exatas, para solucionar os problemas que prenunciam a extinção da espécie. Alguns desses problemas são a obsolescência do Estado, da política; a obsolescência das religiões; a impiedosa ditadura do poder econômico que, embora seja provedor de tantos bens satisfatores reais, gera necessidades artificiais, gera uma brecha crescente entre ricos e pobres, gera desemprego, violência, corrupção e desconfiança social pela falsificação de quase tudo; e gera, absurdamente, a destruição acelerada do ambiente pelo furor maximocrático dos subgrupos oficialistas mais altos em sua insânia de, como o rei Midas, transformar em dinheiro tudo que ainda existe no planeta.

Para isso, precisamos de mais atitude científica generalizada como a da Ciência Social Geral – CSG - e, menos, de crenças unilaterais, de intuitivismo político e empresarial tradicionais. Os três “motores” cerebrais, suas três culturas e seus três subgrupos protagonistas precisam de mais integração, mais colaboração, mais reconhecimento e respeito mútuos e equilibrados. Faltava um paradigma e uma proposta que viabilizasse essa reconciliação, abandonando e superando individualismos e unilateralismos entrincheirados e destrutivos.

As ciências físicas e naturais já resolveram a maioria de seus problemas, embora sem considerar as questões sociais a eles relacionadas. Por isso, esta jovem Ciência Social Geral aceita buscar suas raízes na física quântica e demais Ciências Exatas, ao tempo em que propõe conviver harmonicamente com elas e ser seu prolongamento até as neurociências e as humanidades. O avanço científico tem o suporte da informática e cria algoritmos em toda a extensão dos saberes, também nos sociais e humanos, libertando as Ciências Sociais e Humanas de sua prisão antropocêntrica.

As bolsas de valores, a meteorologia, as empresas e, até alguns es-portes confiam suas decisões a algoritmos para prevenir perdas ou quebras; entretanto, nem as ciências nem os negócios tem um algoritmo para prevenir prejuízos ambientais, sociais ou prevenir trapaças, corrupção e falência ética, devidas à ambição maximocrática. Basta de “ciência cretina” (sem critérios) nas palavras de Edgar Morin (2002).

Entre as epidemias e pandemias como a peste negra, a gripe espanhola, a AIDS, a droga, dengue, malária, ebola, febre asiática, febre suína etc., a pior é a monetária que está invadindo e devastando todas as instituições e pessoas.

Por isso, a CSG, inserida na rede de todos os saberes, propõe um algoritmo universal, matemático, chamado proporcionalismo, baseado em Pitágoras, Fibonacci, Leonardo Da Vinci, Carl Gauss, John Nash, John Kenneth Galbraith, Daniel Kahneman, Richard Thaler, Ladislau Dowbor e membros do Movimento de Criatividade Comunitária e Movimento da Cibernética Social:
http://www.ciberneticasocial.org/ e www.csproporcional.com.br

Nem o ambiente, nem a política, nem o mercado e a humanidade podem sobreviver sem esse algoritmo proporcionalista que freia qualquer processo que avance para o abismo. Ou será que o fuzil terá que continuar a fazer o papel de algoritmo limitador dos subgrupos em sua hybris (desmesura, maximocracia, crematística, ruptura ou ausência de limites)?

A primeira parte do livro apresenta uma simpática biografia de Antônio Rubbo Müller, por sua filha Maria Stela Lecocq Müller, seguindo os 14 subsistemas sociais da Teoria da Organização Humana (TOH), que são a chave da revolução criadora de A. R. Müller.

A segunda parte traz um breve histórico da trajetória científica do Dr. A. R. Müller, desde estudante na recém-criada Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, seu doutorado em Oxford e sua atuação na, depois, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, um instituto complementar da Universidade de São Paulo.

A terceira parte apresenta a adaptação da teoria de A. R. Müller para sua aplicação em organização comunitária de periferias urbanas de Rio de Janeiro e São Paulo, que se chamou Movimento de Criatividade Comunitária e, depois, Cibernética Social Proporcionalista, com expansão internacional.

“No decorrer dos últimos anos, emergiu um consenso mundial da necessidade de uma abordagem mais socialmente inclusiva. No entanto...nenhum quadro de referência emergiu palra guiar as políticas e a prática” (Fórum Econômico Mundial, 2017).

A quarta parte relata o desenvolvimento de ferramentas e experiências da Cibernética Social nas Américas, que a levaram a consolidar-se como Ciência Social Geral, sob a hipótese de tornar-se o pedestal ou a base científica geral, interdisciplinar, para todas as Ciências Sociais e Humanas.

A quinta e última parte resume o desenvolvimento dos penúltimos (nada é definitivo) instrumentos e postulados gerais da Ciência Social Geral para superar o especialismo acadêmico, de modo a poder aplicá-los na reconstrução social pós-capitalista, pós-socialista e pós-teocrática deste ciclo de transição histórica.

Este livro se complementa com Gramática do Dinheiro (2016):
https://books.google.com.br/books/about?id=qt9sDAAAQBAJ

com Manifesto da Proporcionalidade (2006):
http://books.google.com.br/books/about?id=UhDmCAAAQBAJ

e com Judeus, Judeus não-Judeus e Manifesto pela Governança Planetária:
http://books.google.com.br/books/about?id=sp0aBgAAQBAJ

Esperamos chegar a tempo!
Brasília, 2017

W. Gregori

Para quem quiser saber mais sobre o livro, entre em contato com o Waldemar De Gregori pelo email: wgregori@gmail.com



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Stela